Festival reúne escritores, estudantes e público em geral com atividades culturais e literárias gratuitas
A 18ª (Flifs) edição do Festival Literário e Cultural de Feira de Santana foi aberta nesta terça-feira (23) e segue até o próximo domingo, ocupando a Praça Padre Ovídio com uma programação diversificada. Mais de 50 estandes foram montados no espaço, que recebe livreiros, editoras, escritores e visitantes de todas as idades.
O evento começou de forma simples, em frente à Praça Monsenhor Renato Galvão, quando ainda era apenas uma feira de livros. Naquela primeira edição, enfrentou até uma chuva fina, mas contou com o apoio de sonhadores como o então arcebispo de Feira, dom Itamar Vian, e a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS). Hoje, quase duas décadas depois, a Flifs se consolidou como um dos maiores encontros literários da Bahia.
Programação da 18ª Flifs reúne literatura, música e atividades culturais
A programação da Flifs é extensa e abrange diferentes áreas culturais. Estão previstas apresentações de cordel, recitais, palestras, rodas de conversa, contação de histórias para crianças e adultos, além de lançamentos de livros de autores locais e convidados. Durante o dia, as atividades acontecem em vários pontos da praça e, à noite, a música toma conta do palco com shows de artistas.

Na noite de abertura, o festival homenageou o cantor e compositor feirense Carlos Pitta, que faleceu em janeiro deste ano, aos 69 anos. Em parceria com Edmundo Caroso, Pitta compôs “Planeta Mambembe”, canção que se tornou um clássico da música popular brasileira e ainda é lembrada mais de quatro décadas depois.
A entrada para todas as atividades é gratuita, o que facilita o acesso de estudantes, famílias e amantes da literatura. A expectativa dos organizadores é que milhares de pessoas circulem pela praça até o encerramento no domingo.
O secretário de Educação e vice-prefeito de Feira, Pablo Roberto, ressaltou a importância do festival para o estímulo à leitura.
“Este é um investimento direto na formação de nossos alunos e na valorização do professor, que é o principal mediador entre o estudante e o livro. Queremos que cada criança e educador viva essa experiência de perto, escolhendo o que ler e descobrindo novos autores”, destacou.
A Flifs mostra, a cada edição, que a literatura pode ocupar os espaços públicos e transformar a rotina da cidade, aproximando leitores e escritores em um grande encontro cultural.





