Campanha do Ministério da Saúde incentiva pessoas a conversarem sobre doação com a família
O Brasil fez muito transplante no primeiro semestre de 2025. Foram cerca de 15 mil. Esse é o maior número que já teve até hoje. Mesmo assim, muitas famílias ainda recusam a doação quando um parente morre.
Segundo o Sistema Nacional de Transplantes, 45% das famílias dizem não. Isso atrapalha porque tem muitas pessoas esperando por um órgão. Hoje são mais de 47 mil pessoas na fila de espera.
Para ajudar a mudar isso, o Ministério da Saúde lançou a campanha “Você diz sim, o Brasil inteiro agradece”. A ideia é que cada pessoa fale com a família sobre querer doar órgãos. Se a família souber da vontade da pessoa, fica mais fácil autorizar a doação.
O ministro Alexandre Padilha falou que avisar a família ajuda muito. Ele disse que quem conversa, escreve ou posta nas redes sociais que quer ser doador, ajuda a salvar vidas.
Um exemplo de coragem é a Rita de Kássia, técnica de enfermagem de Luziânia (GO). O filho dela, Gabriel, 21 anos, morreu depois de um choque elétrico. Ele já tinha falado que queria ser doador. Mesmo triste, Rita autorizou a doação dos órgãos dele. Foram doados rins, fígado, coração e córneas. Com isso, seis pessoas ganharam uma nova chance de viver.
“Mesmo sofrendo por perder meu filho, eu sabia que ele queria ajudar outras pessoas. Então decidi doar. Foi um jeito de transformar a dor em algo bom”, disse Rita.
O Brasil hoje é terceiro no mundo em transplantes, atrás só dos Estados Unidos e da China. Mas aqui, tudo é pelo sistema público, então quem precisa tem acesso de graça.
A doação de órgãos é um gesto que pode salvar vidas. Por isso, fale com sua família e diga que quer ser doador. Como diz a campanha: “Você diz sim, o Brasil inteiro agradece”.
Para saber mais, entre em gov.br/saude.
Fonte: Brasil 61
Foto: Elza Fiúza/Agência Brasil





