O homem na fotografia na revista do governo não representa bem o Brasil, na opinião de Loola.
O silêncio da esquerda a uma frase racista do presidente não surpreende mais ninguém. Estes animais são tão domesticados que nada demais veem em um absurdo dito pelo dono deles. O silêncio da grande e comprometida imprensa não é novidade.
Os negros da esquerda nada disseram, nem atores, cantores, escritores, blogueiros. Justamente esta turma que vive na sacola do governo, nada diz. Claro, se acham bonitos e tem os dentes brancos e completos. Ou seja: o que o presidente disse em Sorocaba não lhes atinge. Portanto não tem porque responde-lo. São uns hipócritas.
Recua, Loola, recua. A imagem do Brasil aos olhos do mundo não está nada boa. Não é um homem negro e sem dentes que vai piorá-la. São suas atitudes no presente, juntando-se ao que pior existe na política internacional, e o seu passado que melam o país. Melhor era quando os gringos estereotipavam e associavam os brasileiros ao carnaval e ao futebol. Agora sabem que o comando do país se aliou a terroristas e ditadores.
O movimento negro não comentou, e nem vai comentar, a fala do presidente. Não, eles não veem a frase como uma manifestação preconceituosa. Afinal, o homem que os desdenham, os humilham abertamente, se mostra preconceituoso com palavras claras, diretas, é o que manda abrir e fechar cofres para projetos raciais que enchem os alforges de alguns poucos formadores de opinião. Os negros não tem acesso à grande imprensa, ao contrário das lideranças da raça. Defensores dos direitos humanos se calaram diante da manifestação racista do dono das cabeças deles.
O líder deles pode falar o que quer, quando quiser, porque sabe que ninguém vai protestar, manifestar. No máximo dirão que foi mais uma brincadeira de Loola, um gozador com a cor e a dor dos outros.
A militância fez ouvidos de mercador, mas os negros sem dente, caso tenham algum sentimento, deverão guardar as suas mágoas para o próximo ano. A não ser que eles acreditem que Loola pode xingá-los, humilhá-los. Terão coragem de afirmar, por meio do voto contrário, que o presidente racista não o representa?
